sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

Bom Natal

Para todos os que passam por aqui , um bom Natal.

A imagem é um pôr-d o-sol no Polo Norte com a lua no seu ponto mais próximo do sol. Desconheço o autor

domingo, 10 de dezembro de 2006

Morango indiano

O morango indiano, Duchesnea indica, (Andr.) Focke, originário da Índia como o nome indica embora alguns autores prefiram referir a Ásia. Encontra-se propagado em quase todo o mundo, na maior parte dos casos como planta ornamental.

O fruto embora lembre o morango, não tem o seu sabor, é mesmo insípido. Em termos de diferenciação, a flor é amarela, o que o distingue bem dos morangueiros do género Fragaria, como o F. virginiana, conhecido como morangueiro silvestre, nome também atribuído às vezes a este morangueiro.
Com o frio a chegar(hoje 9ºc de mínima), ainda está com flores e frutos.
Em termos de utilização, embora o fruto seja insípido também é utilizado em medicina popular.

Eu considero uma excelente planta de cobertura, ainda estou para saber se é infestante, cresce muito rapidamente.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

Ruy Belo

(...)
O que dirá de mim o castanheiro do outono

a estação do que passa e se desfaz

Esqueci a minha infância e não sei nada

Estou à sombra e espero alguém virá

sombria melodia do meio-dia

o perfume dos campos cavalgados

na quente luz do dia em que eu vivia

Alguém me chegará desse distante bosque

onde eu errei a minha juventude

nas formas levemente tacteadas pelos dedos

Não me demoro ou moro em sítio algum

já nada significam as palavras

neste deserto onde vigilo e estou desperto

terrivelmente só dentro da noite.Ali

no silêncio profundo da floresta ao

teu singular olor de singular mulher

crucifiquei a minha juventude

A vida tem aspectos criminosos como

a subida da chama silenciosa na hasta da mulher que se

procure

Não há nenhum regresso nos meus passos

a lua era outra lua de hora a hora

a natureza espera-me faz-me sofrer

troncos incendiados no outono

depois adormecidos no inverno

o aspecto humano de uma terra cultivada(...)

Excertos de Despeço-me da Terra da Alegria, in Obra Poética de Ruy Belo, vol 2, Editorial Presença, 2ª edição, Lisboa, 1990

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Salva mexicana

Esta salva, a Salvia leucantha L., encontra-se em flor. Forma um arbusto com cerca de 1 metro de altura, experimentei propagar por sementes e não consegui, por estacas é bastante fácil.
Normalmente só começa a desenvolver as flores a sério quando o tempo começa a ficar húmido com as primeiras chuvas de Outono.
Não confundir com a Salvia officinallis, que é uma planta medicinal, esta é tóxica, para não dizer outra coisa.
Existe também a variedade com flores púrpuras.

Dizem que atrai os beija-flores, mas ainda não vi nenhum no meu quintal...

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Goiaba

A goiaba, Psidium guajava,L., outra planta da família das mirtáceas, tem um fruto com muita polpa, é geralmente comido fresco, e é um dos frutos com maior quantidade de vitamina C, além de um teor elevado de pectina e ácido cítrico, sendo, por essa razão muito usada no fabrico de geleias e marmeladas.

Esta é a goiaba de polpa rosa.

Existe também a de polpa vermelha, mais aromática e saborosa, não a tenho, penso também que a planta é mais sensível.

Esta, a de polpa rosa, vem normalmente mais cedo, isto é, commeça a amadurecer em finais de Outubro, este ano foi atacada pela mosca da fruta pela primeira vez, normalmente quando começa a amadurecer já a mosca da fruta está a hibernar..

Mais saborosa que esta é a goiaba de polpa branca, e práticamente tão aromática como a vermelha. Está neste momento a começar a amadurecer, e não tenho visto a mosca da fruta, vamos a ver...



quarta-feira, 29 de novembro de 2006

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

Fockea

Olhando agora para o vaso, devia tê-lo preparado para a fotografia, i.e. tirar as ervas, mas a terra está muito molhada e vêm torrões muito grandes agarrados.
Trata.se da Fockea capensis, Endlicher, embora ainda haja discussões sobre a classificação correcta.

Trata-se duma planta suculenta, chamada caudiforme, por o armazenamento ser no caule, tem cerca de 5 anos, veio de uma pequeno rebento oferecido. A origem é a África tropical, o caule serve de alimento em África, depois de cozido.


Andei à procura de um nome comum, mas não encontrei.
Um exemplar desta planta deu entrada no jardim botânico de Schoenbrunn em Vienna, Austria, há mais de 200 anos e continua de boa saúde a crescer.

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Porque é que tenho morangos em Novembro?


A primeira hipótese é esta, dados do Instituto de Meterologia.
Nesta época do ano devíamos ter cerca de 16ºC na temperatura da água do mar, neste momento temos 20ºC.
Aprendi hoje com um amigo meu que se dedica à pesca, normal e submarina, que a linha da máxima temperatura da água, que normalmente se situa na linha do equador, se está a deslocar para Norte, estando neste mês 600Km acima do que é habitual.
A questão prende-se com a famosa corrente do golfo. Esta corrente devia dividir-se em vários ramos na zona do equador, este ano pela observação das temperaturas da água do mar, em vez de uma divisão em ramos a linha do equador subiu paralelamente ao equador, está os tais 600Km acima.
Na figura do Instituto de Meteorologia, a linha a vermelho devia estar em cima de S. Tomé e Príncipe e está actualmente ao nível do sul de Marrocos, Mauritânia.
Este post é resultado de uma conversa, com alguém que conhece bem o mar, a consistência científica destas afirmações, vou continuar a procurar a sua validação.
Estava eu a falar dos meus morangos, e ele falou dos peixes que anda a pescar, conhece bem a zona de Sesimbra e dos Açores, e diz que as espécies de peixes que normalmente deviam estar nos Açores , estão perto da costa portuguesa (ouviram a notícia do tubarão frade?).

Em Novembro



Sei que a memória é muito traiçoeira, mas penso que não seja normal em Novembro, morangos e mangerico em flor.

terça-feira, 21 de novembro de 2006

Manoel de Barros

Aprendo com abelhas mais do que com aeroplanos
É um olhar para baixo que eu nasci tendo.
È um olhar para o ser menor, para o
insignificante que eu criei tendo.
O ser que na sociedade é chutado como uma
barata - cresce de importância para o meu
olho.
Ainda não entendi por que herdei esse olhar
para baixo.
Sempre imagino que venha de ancestralidades
machucadas.
Fui criado no mato e aprendi a gostar das
coisinhas do chão -
antes que das coisas celestiais.
Pessoas parecidas de abandono me comovem:
tanto quanto as soberbas coisas ínfimas.

in "Retrato do Artista quando Coisa" (1998)

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

Granadilha



Esta é uma das plantas com que mantenho uma guerra, este ano produziu flores pela primeira vez, mas estão a cair sem fixar o fruto.
A granadilha, é uma espécie de maracujá, (Passiflora linguaris, Juss) que aparece com pouca frequência à venda nos hipermercados no local das frutas tropicais, embora seja um fruto subtropical, a fruto da foto em baixo foi adquirido aí, e a planta nasceu por sementes.

Esta planta suporta bem o Inverno, passando por piores momentos no Verão, e,m que o crescimento praticamente para, Neste Outouno quente, tem sido uma maravilha vê-la crescer.

Em termos de qualidade de fruto, este para mim é o mais saboroso dos maracujás, podendo-se comer ao natural, não apresentando o travo muito forte do maracujá roxo (P. edulis), que é muito agradável para sumos.



quinta-feira, 16 de novembro de 2006

Physalis

A classificação desta planta da família das Solanaceae, embora não me apresente dúvidas quando ao género, Physalis, já em relação à espécie, não tenho certeza. Mas para já fica Physalis peruviana L..
É originário da região andina da América do Sul, acima dos 3000m de altitude, da Venezuela ao Chile.
É da família dos tomates, embora não se comporte como planta anual, aguenta bem 3 pou 4 anos neste clima, e provavelmente mais mas o tronco começa a ficar muito lenhoso e a a aparecerem parasitas. Nascem sempre plantas novas todos os anos, devido à queda de frutos não aproveitados. No Inverno, os ramos novos vão-se queimando com o frio.
O fruto maduro tem um perfume agradável e é rico em vitamina A, a pele é amarga, deve-se comer com a cor próxima do da fotografia. O exemplar da fotografia já estava quase enterrado, tem-se que esperar um tempo até que a cápsula fique com este aspecto rendilhado

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

A ilha dos Amores

 



















Paisagem com colinas. Manuscrito de una Antología persa de sete poetas, fechado em Behbehán (Fars) em 1398.Museu de Istambul, Paisagem de Xvarnah, Antologia persa, 1398

Ao longo da água o níveo cisne canta,
Responde-lhe do ramo filomela
CantoIX, 63

Três formosos outeiros se mostravam
Erguidos com soberba graciosa,
Que de gramíneo esmalte se adornavam
CantoIX, 54

Claras fontes e límpidas manavam
Do cume, que a verdura tem viçosa
CantoIX, 54

Num vale ameno que os outeiros fende
Vinham as claras águas ajuntar-se
Onde uma mesa fazem que se estende
CantoIX, 55

Arvoredo gentil sobre ele pende
CantoIX, 55

Mil árvores estão ao céu subindo
Com pomos odoríferos e belos
CantoIX, 56

.......
Lusiadas, Luis de Camões 1572

Descobri um livro de António Telmo "Desembarque dos Maniqueus na Ilha de Camões". Faz-se aqui uma entrada nos Lusiadas que não imaginava... Mas para este post, é realmente estranha a coincidência, entre as estrofes de Camões e a pintura persa, com quase 200 anos de diferença

terça-feira, 14 de novembro de 2006

Feijão mucuna

Trouxeram-me do Brasil dois tipos de sementes de feijão, o feijão porco, Canavalia ensiformis e o fejão mucuna, Mucuna pruriens.
A utilidade destes feijões não era na alimentação, informaram-me que não se podiam comer, mas sim servirem de adubo verde, têm sido plantados com sucesso no Brasil para esse efeito.
Plantei ambos em Maio, o feijão porco, desenvolveu-se bem e tem vagens enormes (para outro post), o feijão mucuna, até Setembro deve ter dado 2 ou 3 folhas, pensei que não passava dali, vieram as primeiras chuvas e começou a crescer um pouco mais.

Vieram estas chuvadas de final de Outubro, princípios de Novembro, e aqui, penso que a temperatura teve efeito, e o feijão mucuna começa a desenvolver-se muito rapidamente.
Uma das fortes razões para usarem em adubação verde é o enorme sistema radicular, que se desenvolve muito e o seu apodrecimento em profundidade, aumenta o teor de matéria orgânica no solo.
Até que chegou ao momento em que deu flor (na fotografia). Aqui colocou-se um problema que ainda não tinha analisado que era o caso de ser infestante ou não ou se, não se podendo comer, que tipo de toxidade apresentava.
Ao pesquisar no google por mucuma pruriens, verifiquei que este feijão era um cocktail químico imenso. O aspecto negativo, o facto de ser consumido como droga, embora tenha aspectos positivos, conseguiram seleccionar um fármaco a partir dele para a doença de Parkinson, é usado como antídoto para a picadela de cobras, além de ser “um potente afrodisíaco”.
Resumindo, não vai passar da flor, no final, descobri que as vagens adultas ficam cobertas de pelos e estes são irritantes e tóxicos, tenho os morangueiros debaixo dele, e estão a dar morangos agora.

sábado, 11 de novembro de 2006

Finalmente

Não sei se é deste Outono quente, o que até nem devia ser razão, mas consegui finalmente que a feijoa desse frutos.
A feijoa, acca sellowiana, (O.Berg) Burret, da família das Myrtaceae, conhecida também por goiaba-serrana e goiaba abacaxi.
É originária do sul do Brasil, em clima subtropical. Existem exemplares no Porto, e o Paulo Araújo já me fez o favor de enviar sementes dum exemplar, que já germinaram e recomendam-se. Mas ainda não foram estas que deram fruto.
A razão do finalmente é que é uma árvore que já "me dá luta" há cerca de 7 anos, floresce bastante mas os frutos nunca os vi.
O facto de darem bastante flores, tem outra vantagem, é que as pétalas são carnudas e têm um sabor muito bom, no Brasil Há quem diga que a polinização é feita por pássaros, que vão comer as pétalas e assim permitem a fecundação das flores,

A feijoa teve até há pouco tempo o nome científico de Feijoa sellowiana. O nome feijoa vem por homenagem a um português nascido no Brasil, João da Silva Feijó (sec. XVIII), director do Museu de História Natural de S. Sebastião no Brasil, A parte do nome sellowiana é uma homenagem ao coleccionador inglês Sellow que descobriu esta fruta no Estado do Rio Grande do Sul no Brasil.

quarta-feira, 8 de novembro de 2006

Mirtilo da Nova Zelândia



A Eugenia myrtifolia da família das mirtaceae, é originária da Nova Zelândia.
O nome vulgar, na Nova Zelândia é mirtilo vermelho.
O arbusto da fotografia foi comprado pequeno num viveirista, é uma planta que agora aparece facilmente como ornamental nos viveiristas. Aguenta muito bem o Inverno e para grande espanto meu até o vento.
O fruto é comestível embora com uma textura esponjosa e com um sabor esquisito.
É usado na origem para fazer compotas e doces.
O melro (turdus merula), aprecia bastante os frutos, não se importando com a origem.

sexta-feira, 3 de novembro de 2006

Cada pessoa que nasce

deve ser orientada para não desanimar
com o mundo que encontra à sua volta.

Porque cada um de nós é um ente extraordinário,
com lugar no céu das ideias...
seremos capazes de nos desenvolver,
de reencontrar o que em nós é extraordinário,
e tranformaremos o mundo."
Agostinho da Silva (1985)

quarta-feira, 1 de novembro de 2006

Groselha dos Açores (?)


Trouxeram-me este ramo, duma árvore perto de Setúbal.
A conversa tinha começado sobre um fruto em forma de baga, a que chamavam groselha dos Açores, desconhecia-a. Procurei na net, e a referência que encontrava sobre a groselha dos Açores ou uva do mato dizia respeito ao Vaccinium cylindraceum.
Após trazerem este ramo vi que não podia ser o V. cylindraceum, tanto pela folha como pela forma do fruto.
Tenho um colega dos Açores a quem mostrei o ramo ele disse logo "Oh. groselhas! Mas ainda estão verdes, devem ficar mais escuras", mesmo assim provou deliciado algumas. Realmente neste ponto já estão comestíveis, mas ácidas, como as normais groselhas quando estão maduras.
Voltando a quem me trouxe o ramo, diz que as suas duas netas de 7 e 9 anos quando as "groselhas" estão maduras, são capazes de passar uma a duas horas empoleiradas na árvore a comê-las, parece que a roupa é que não fica nas melhores condições.
Ou seja, é um fruto comestível e apreciado, eu desconheço, se alguém souber ajudar na classificação agradeço.

segunda-feira, 30 de outubro de 2006

Imbondeiro (2)

Dizer que as sementes do imbondeiro são sementes terríveis, só por uma influência ocidental, perdoa-se a Saint Exupéry. Para os africanos é praticamente uma árvore sagrada.
O imbomdeiro, Adansonia digitata, L., da família das bombaceae, a mesma das ceibas.

Esta planta tem dois tipos de folhas conforme a idade.
Justificação para que no princípio do século passado fosse uma árvore considerada em vias de extinção e árvore fóssil por não se conhecer este facto e não se verem exemplares jovens com as folhas do exemplar adulto. Falta de comunicação também um pouco aqui.
Em África ouvi um nativo dizer, que o imbomdeiro só dava fruto quando mudava de roupa. Pelas populações locais esta árvore é uma árvore protegida e muitas vezes se lhe ligam sentimentos religiosos.

Nalguns locais é tido como um intermediário entre Deus e os homens. E percebe-se, pelo elevado número de utilizações que as populações locais fazem dele. As crateras que se abrem no interior do tronco, para além de poderem armazenar água, servem muitas vezes de celeiros de cereais e até de sepulturas.

As raízes algumas vezes são desenterradas para se tirar parte delas e produzir um corante vermelho, que se usa para corar olaria, madeiras e tecidos. Do entrecasco extraem-se fibras grosseiras que servem para a confecção de cordas e tecidos grosseiros.

A polpa dos frutos seca dá origem a uma farinha de sabor agradável. A farinha é rica em vitaminas C e do complexo B, de enorme valor nutricional.

A minha tentativa de crescer imbondeiros, pode ser frustante no final, mas vou tenta
r.

Foto:http://br.geocities.com/cavanillesiaarborea/imagens/baoba60.jpg

sábado, 28 de outubro de 2006

Imbondeiro (1)

...-Os embondeiros, antes de crescerem, começam por ser pequenos…

Com efeito no planeta do principezinho, como em todos os planetas, havia ervas boas e ervas más. Consequentemente, sementes boas de ervas boas e sementes más de ervas más. Mas as sementes não se vêm. Dormem no seio da terra até que alguma se lembre de acordar…Então espreguiça-se e começa a estender para o sol, timidamente, uma encantadora hastezinha inofensiva. Se for uma haste de rabanete ou de roseira, pode deixar-se crescer à vontade. Mas se flor uma planta má, é preciso arrancá-la imediatamente, logo que se reconheça.
Ora no planeta do principezinho havia sementes terríveis… eram sementes de embondeiro….

In "O Principezinho" de A. Saint-Exupéry

Adansonia digitat L. de nome vulgar embondeiro, imbondeiro ou baobá

sábado, 21 de outubro de 2006

Insucesso (1)

Pois é o melhor que consegui com as melancias, já vai no terceiro ano, desde sementes a pequenas plantas compradas, foi isto, do tamanho de uma caixa de fósforo.
Se alguém souber o segredo para incrementar o tamanho destas marotas agradeço.

quarta-feira, 18 de outubro de 2006

Araçá amarelo

Este araçá, conhecido também por araçá amarelo, encontra-se agora em frutificação e até prova em contrário deve ser o Psidium cattleyanum, Sabine, isto porque tenho dúvidas quanto à classificação
Pertence à família das Myrtaceae, nativa do Brasil, desde minas Gerais até Rio Grande do Sul onde se encontra em estado silvestre. A sua forma é arbustiva, podendo ser podado de forma a parecer uma árvore de pequeno porte.
A semente que originou o da fotografia, veio dos Açores onde é bem conhecido, existindo também a variedade de cor vermelha.A viabilidaadde da semente é muito curta, cerca de 5 dias no máximo, estando seca.
Os frutos são do tipo baga (este, com 2cm de diâmetro), com polpa esbranquiçada e têm um teor de vitamina C proporcionalmente quatro vezes maior que os frutos cítricos. O sabor lembra a goiaba.

domingo, 15 de outubro de 2006

Melão de S, Caetano (3)


Estava a responder a um comentário, mas o texto já estava tão grande que resolvi fazer um post.
A propósito da descrição que aparece na Wikipédia sobre a Momordica charantia.
Em inglês além de balsam pear, temos bitter melon, referido na Wikipédia, podemos encontrar ainda Carilla fruit, Ceraaee, bitter concomber, bitter gourd.
Olhando para a fotografia da Wikipédia e para a que apresentei, parecem à primeira vista , dois exemplares de espécies diferentes, Penso mesmo assim tratar-se da mesma espécie.
No Japão, desenvolveram-se, devido ao grande consumo que existe, vários cultivares. As fotografias que apresentei são da planta original.
Na fotografia deste post do fim apresenta-se o fruto original desta espécie, à direita em comparação com as variedades já selecionadas.
A cor verde ou branca nos exemplares imaturos tem-me aparecido aleatoriamente.

A fotografia que aparece na wikipédia fez-me lembrar uma mercearia actual, que tem à venda este melão, pode vê-la no Centro Comercial do Martim Moniz, pertence a indianos que por esta altura tem este melão à venda.
Existem várias espécies de Momordica, duas delas, e com grande consumo são a Momordica balsamina L, mas esta tem um fruto meio arredondado e que se torna quase vermelho.
Existe também uma espécie maior, a Momordica conchinchinensis (Lour.) Spreng, conhecida em inglês por Spiny bitter gourd. Mas este fruto tem já uma forma mais arredondada, quase esférica.


Esta é a leitura que faço desta espécie, qualquer correcção ao que digo é sempre bem vinda.



sexta-feira, 13 de outubro de 2006

Melão de S. Caetano (2)

O melão de S. Caetano, nome que eu tenho tentado descobrir a origem sem conseguir, é uma trepadeira que cobre uma área grande, chegando as primeiras geadas, seca toda.
É utilizada em diversas aplicações, os asiáticos (India, China, Japão) usam-na como legume. colhem-na verde e cozinham-na.

O sabor é acentuadamente amargo, para tentarem solucionar, há duas receitas. A primeira, cozê-la primeiro, depois fritá-la e a segunda, cortar às rodelas, salpicar com sal, como se faz com as beringelas. Experimentei a primeira e continuei a achar muito amargo, ainda vou tentar a segunda.
O que costumo comer, e é agradável, são os arilos vermelhos à volta das sementes, semcomer as semntes. Existe uma contraindicação para eles serem comidos por crianças.

Em termos de medicina natural, é usado de diversa maneiras, com várias aplicações existindo diversos comprimidos e tinturas, e as indicações também são muitas, se fizerem uma pesquisas no google existem milhares de indicações, fica para o próximo post.

quarta-feira, 11 de outubro de 2006

Melão de S. Caetano (1)





































O Melão de S. Caetano, Momordica charantia L., da família da curcubitaceae, é uma planta anual, como os seus primos melões, que vêm nesta altura à nossa mesa.
Em Inglês é chamado de Balsampear, em Portugal também aparece com o nome de balsamita, talvez daí derivado.
Hoje a evolução do fruto.

terça-feira, 10 de outubro de 2006

Saldo negativo

O planeta Terra entrou ontem, 9 de Outubro de 2006, em saldo negativo, ou seja, os seres humanos estarão a explorar mais recursos naturais do que aqueles que podem ser renovados num ano civil.

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

Anona (2)

[Annona cherimola Mill.]
Originária dos vales e planaltos andinos entre os 700 e 2400 m da Colômbia e Peru e possivelmente também do Chile. Cultivada desde tempos imemoriais, foram encontradas sementes desta espécie nos sarcófagos dos Incas. Introduzida em várias regiões tropicais de altitude e temperado - quentes […]


[…] é frequente no sul dos estados Unidos (Florida e Califórnia). Cultiva-se com sucesso nas Canárias, Madeira e Açores, é perfeitamente viável nos climas mediterrâneos desde que se possa recorrer-se à rega durante o Verão[…]


Alguns autores incluem os frutos desta espécie, juntamente com o ananás e o mangostão, no grupo dos frutos mais deliciosos do Mundo […]


O fruto foi muito apreciado pelos Incas de tal forma que já eles seleccionavam cultivares apropriados aos seus objectivos. Tendo em conta a sua utilização como alimento de subsistência, chegaram a produzir frutos com 13 Kg de abundante comida esquisita, saborosa e perfumada.


Nalguns locais das Antilhas preparam bebidas fermentadas a partir da polpa da anona, depois de desagregada. É o chamado vin de corrossol que ainda hoje se consome nas antigas Antilhas francesas.

In Fruticultura tropical (Espécies com frutos comestíveis) vol I Pag.112-116
J. E. Mendes Ferrão ed. IICT Lisboa 1999

domingo, 1 de outubro de 2006

sexta-feira, 29 de setembro de 2006

anona (1)

























Annona cherimola, Mill da família Annonaceae.
Esta família tem cerca de 46 géneros diferentes e 600 espécies.
A planta da fotografia nasceu por semente, dum fruto comprado. Adapta-se bem ao nosso clima mas só deve ser posta em campo aberto quando o tronco já estiver lenhificado.
A foto de cima, é duma árvore com 3 anos que deu flor pela primeira vez , a foto de baixo, é do ano passado, duma árvore já com 7 anos.

Nome comum : Anona
Nome cientifico: Annona cherimola, Mill
Família: Annonaceae
Origem:
Utilização: Frutos comestíveis
Planta da foto: nasceu por semente dum fruto comprado
Fotos: pessoais


quarta-feira, 27 de setembro de 2006

Arruda (6)













A arruda chegou ao Brasil pelas mãos dos portugueses, bastante cedo. E a sua fama propagou-se.
Conforme antigas crenças populares, havia partes do corpo consideradas mais vulneráveis à penetração dos malefícios e das doenças, tais como a boca, o nariz, os olhos e os ouvidos. Nesta gravura, de Jean Baptiste Debret, é possível observar uma vendedora de arruda e três mulheres a a tentar proteger-se com arruda. No seu livro pode-se ler

"Formigavam (nas ruas) tipos hoje desaparecidos que eram representativos de outros costumes e outras idéias, os andadores das almas e pedintes de irmandades (...),Vendedores de arruda(...)

Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, Jean Baptiste Debret (1768-1848) republicado em 1989, Belo Horizonte, Itatiaia, 4 vols,


Arruda (5)

...e tambem põe exemplo, dizendo (Dioscorides), como nós [comemos] arruda, e pode ser que arruda se usáse mais nesse tempo que agora, por ser forte cheiro; e mais entonçes usariam da arruda medicinalmente, por ser contra a peste e contra o veneno; e tambem alguns praticos reçeitam salada feita de arruda e de outras cousas, no regimento da peste.

Fala de Garcia de Orta in Colóquio dos simples e drogas da India, volume II, pag. 7, Colóquio 26, "Do gengivre" Edição INCM

terça-feira, 26 de setembro de 2006

Arruda (4)

OFÉLIA (À Rainha)
...Arruda para vós, para mim também alguma coisa - vamos chamar de erva da graça dos Domingos; ah, tem que usar a sua arruda de modo diferente. ..


Acto 4; cena3 HAMLET Shakespeare

segunda-feira, 25 de setembro de 2006

Cézanne
















Rochas na encosta do castelo negro (1900)

sexta-feira, 22 de setembro de 2006

Begónia



Begónia rex var. "caracol" (escargot, como se encontra por aí).

terça-feira, 19 de setembro de 2006

Arruda (3)

Se consultarmos livros sobre plantas medicinais, verifica-se que aparecem diversas indicações para a utilização da arruda, tanto para uso interno ou uso externo, Alguns indicam-na como tóxica.
Nestes casos, tenho dois livros de referência, escritos por especialistas em Farmacognosia (especialidade das ciências farmacêuticas que estudam os fármacos retirados de produtos naturais).
1) Farmacognosia de Aloísio Fernandes Costa -3 volumes, cada um com cerca de 1000páginas, e é necessário algum conhecimento de Química para os entender na totalidade
2) Plantas e Produtos vegetais em Fitoterapia de A. Proença da Cunha, Alda P. da Silva e Odete R. Roque, Este, embora sendo um livro técnico, de leitura fácil.
São ambos editados pela Fundação Calouste Gulbenkian.
O que aparece sobre a arruda aqui
Em 1) fala da R. graveolens, como sendo a Arruda de França, e em Portugal cita como existentes a R. chalepensis e a R. montana (mas esta é a conhecida por arrudão e de folhas diferentes). A R. chalepensis distingue-se da R. graveolens por a primeira ter as pétalas de margem fimbriada (ainda tenho que ir ver o que é isto).
Em ambos os livros se faz referência à precaução que deve existir na utilização desta planta como erva medicinal e aromática, deve-se ter em atenção as doses, a utilizar infusão a segunda referência fala em concentrações abaixo de 1%.
É possível a planta causar dermatites durante a colheita por acção fototóxica (à exposição da luz).
Contém metilnonilcetona que acima da dose terapêutica pode ser abortiva (é um abortivo de uso popular mas muito perigoso devido à sua toxidade).

Nos usos Etnomédicos e médicos indicam:
Varizes e hemorroidal, Amenorreia, espasmos gastrinstestinais e como vermífugo, Externamente em inflamações orofaríngeas, odontalgias, em doenças de pele e doenças osteoarticulares.

Toda esta utilização com doses muito especificas, não é uma planta, pelo que li, para utilização regular e despreocupada.

Arruda (3)

Conforme antigas crenças populares, havia partes do corpo consideradas mais vulneráveis à penetração dos malefícios e das doenças, tais como a boca, o nariz, os olhos e os ouvidos.
Nesta gravura, do século XIX, de Jean Baptiste Debret (Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, 1989, Belo Horizonte, Itatiaia, 4 vols), é possível observar três negras a tentar proteger-se com arruda.

segunda-feira, 18 de setembro de 2006

Arruda (2)























Continuo a ter dúvidas sobre a classificação, se atender só à folha, mas aceito as sugestões. Principalmente se alguém souber pormenores de diferenciação destas duas espécies.

quinta-feira, 14 de setembro de 2006

Arruda (1)
















Este é o fruto da arruda, em princípio da Ruta chalepensis L., família das Rutáceas. Este ano plantei-a para a conhecer.

É uma planta estranha, a começar nos nomes usados popularmente, deixo aqui alguns deles, até pelo contraditório que aparentam

Erva da graça

Erva da inveja

Erva da bruxas

sexta-feira, 28 de julho de 2006

Coentros -2



O coentro (Coriandrum sativum, L.) é uma pequena erva aromática, da família das umbelíferas.

O nome dessa planta tem origem grega, koriandron, que significa percevejo (Theophrastus spp.).e do latim, sativum, que quer dizer o que é semeado.

A parte do percevejo, diz respeito ao estado das sementes verdes, que libertam um cheiro a percevejos esmigalhados. Quando secam este cheiro desaparece dando origem ao normal aroma das sementes de coentros.

E este blog segue de férias.


terça-feira, 18 de julho de 2006

Fambroesa




Rubus idaeus L. , Família Rosaceae

sexta-feira, 14 de julho de 2006

Cabaça (flor)



Sufocada pelo calor, ainda sorriu um pouco para a fotografia.

Lagenaria siceraria(Molina.) Standley. ou Lagenaria vulgaris Ser, família Cucurbitaceae.

A minha dúvida de hoje. Estas duas classificações, são sinónimas ou não?

terça-feira, 11 de julho de 2006

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Eu deixei há cinco anos de apostar em citrinos, e acabei por arrancar os que tinha por causa desta lagarta. Os produtos agroquímicos para a neutralizar eram demasiado fortes para o meu quintal, três semanas de intervalo de segurança, fora o que ficava lá.

Agora apareceu-me nas folhas de fambroesa, ainda não sei se é a mesma, mas vou tentar identificar. O tipo de percurso nas folha parece idêntico ao que aparecia nos citrinos.

Se for a mesma dos citrinos, trata-se da lagarta Mineira, Espécie:Phyllocnistis citrella, Família: Gracillaridae, Ordem: Lepidoptera, considerada praga - chave da cultura dos citrinos, foi assinalada pela primeira vez em Portugal, em Julho de 1994, próximo do Patacão (Algarve).

Apresenta quatro estados de desenvolvimento, ovo , larva, pupa, e adulto, dividindo-se o estado de larva em quatro instares, classificados como L1, L2, L3 e pré-pupa.

A luta biológica pode-se efectuar através da acção das espécies parasitóides autóctones, das quais foram já identificadas, na entomofauna regional as seguintes espécies: Pnigalio mediterraneus, Pnigalio sp., Cirrospilus pr. lyncus, C. pictus, C. vittatus e Sympiesis gregori. Estas espécies apesar de poderem exercer acção de parasitismo durante todo o ano, é segundo vários especialistas, nos períodos de Outono/Inverno que têm demonstrado uma maior actividade, contribuindo assim para a limitação natural das populações da praga.

Para já o melhor remédio é apanhar as folhas afectadas e queimá-las.

sexta-feira, 7 de julho de 2006

Groselheira negra









Ribes nigrum L. Família: Grossulariaceae...

quinta-feira, 6 de julho de 2006

Tomilho híbrido









Com alguma reserva, na classificação de variedades e cultivares, aqui vai a minha proposta:
Tomilho híbrido cruzamento do thymus vulgaris x thymus citriodorus, var silver lemon queen flores rosa pálido e folhas com manchas prateadas.

Aroma próximo do thymus vulgaris, mas menos intenso.

segunda-feira, 3 de julho de 2006

Uva crispa


Este arbusto, que frutificou pela primeira vez este ano , deu origem a um fruto, que para minha admiração não é nada ácido.

Trata-se da Ribes uva-crispa L. da família das Grossulariaceae. Aqui devia ser um ponto final mas existe uma guerra entre taxionomistas para saber em que família colocar o género Ribes, a Royal Horticultural Society em Londres, em parte resolveu o problema, classifica o género Ribes na família Grossulariaceae/Saxifragaceae.

Em relação à variedade existe outro problema, esta árvore saiu de brinde na compra duma cerejeira e a etiqueta dizia var. Hinnomaki red, não sei se esta é realmente uma variedade ou apenas um cultivar.

Embora a sua origem seja do norte da Itália, os gregos e os romanos parecem ter ignorado este fruto do género Ribes, a primeira referência escrita em Inglaterra aparece em 1275.

Intitulei o post com uva crispa, à falta de um nome vulgar, já ouvi também a classificação de groselha espim, embora o sabor lembre mais uma mistura de uvas com medronhos do que o sabor das groselhas, que são bem ácidas. Outro nome para este fruto é uva rugosa, não sei se rugosa é a tradução latina de crispa.

Ou seja se calhar ainda não devia colocar este post.espero ajuda...

Mais duas pequenas histórias, Em Inglaterra a resposta tradicional dos pais das crianças inglesas à pergunta “donde vêm os bebes? " é "under a gooseberry bush".

Em Inglaterra eram e são tradicionais os concursos para atribuir um prémio para o maior fruto e o mais saboroso, o que levou a que muitos horticultores desenvolvessem muitas variedades. Existe um testemunho, em poema, de Joy Harris que começa assim:

This is the tale of a Cheshire lad

And what a glorious life he had

By far his greatest claim to fame

Was a record gooseberry to his name

Fruit, na illustraded history, Peter Blackburne-Maze, 2002 CoBear Productions (UK)

Arbustros Silvestres e de Jardim – Bruno P. Kremer – Circulo dos Leitores 1998


sábado, 1 de julho de 2006

Mia Couto 2

"A minha infância ainda está a acontecer. Para mim não é só um tempo, é a capacidade que temos de nos espantar e de sermos encantados, e , nesse aspecto, ainda vivo em estado de infância. Tudo me fascina. Sou muito ingénuo. Sou quase um rural visitando pela primeira vez uma cidade. Mas quero manter isso, apesar de saber que não é muito prático. A única maneira que tenho de ser feliz é ter esta sensação de estranhamento. Como se estivesse a olhar pela primeira vez as coisas. Essa é a minha receita para ser feliz."

Mia Couto à Revista Cara

Espinafre da Nova Zelândia



Esta espécie, Tetragonia expansa, que apresento aqui , pertence à família Aizoaceae. É bastante resistente à falta de água e faz uma boa cobertura do solo, impedindo as infestantes de se desenvolver.

O espinafre conhecido como o verdadeiro é o Spinacia oleracea L. da família Chenopodiaceaee, originário da Ásia. Foi este que deu origem ao mito da série do Popey, embora o efeito dos espinafres no célebre marinheiro, tenha tido como base um erro de divulgação científica em que a percentagem de Ferro neste espinafre vinha majorada 10 vezes em relação ao valor real.

Os outros espinafres, africanos, da família das Amaranthaceae têm várias espécies que são cultivadas, entre elas o Amaranthus cruentus L. (syn. A. hibridus L.) e o Celosia argentea. Há registos pré históricos da sua cultura.

sexta-feira, 30 de junho de 2006

Papoila da califórnia














De seu nome científico Eschscholtzia californica,Cham. originária do Oeste dos EUA, uma das flores que menos trabalho dá a germinar e a desenvolver-se, adaptando-se a muitos tipos de terra, daí talvez também algum cuidado ao tentar plantar fora de um jardim delimitado.

Achei esquisito o nome para uma flor tão simples e tão bela e fui tentar saber porquê.
O nome do género foi dedicado pelo botânico A. von Chamisso ao naturalista e professor de zoologia estoniano Johann Friedrich Gustav von Eschscholtz (1793-1831), pelo seu trabalho na classificação de novas espécies durante a expedição O.von Kotzebue ás ilhas do pacifico onde elaborou um atlas de zoologia.

Pertencendo à família das Papaveraceae, embora não contendo taxas de alcalóides como a papoila do ópio, é usada em veterinária para tratamento de estados excitados dos animais.

Nome comum : Papoila da california

Nome cientifico:Eschscholtzia californica,Cham.

Família: Papaveraceae

Origem: Oeste dos EUA

Utilização: Ornamental, medicinal

Fotos: Propria

Cuidados culturais :nenhuns

Sementeira :Na Primavera

Longevidade das sementes

Tempo de germinação -



quinta-feira, 29 de junho de 2006

Couve rábano


















É a primeira vez que tentei semear a couve rábano , e para minha surpresa resultou bem. Pode-se comer crua servir para a base da sopa ou comer cozida, tem um sabor menos activo que o nabo. Necessita de ser plantada ao sol e aguenta bem a secura.

Nome comum: Couve rábano

Nome cientifico: Brassica oleraceae L. var. gongyloides L. Var Roxa de Viena

Família: Brassicaceae

Origem:

Utilização: Legume

Fotos: Propria

Cuidados culturais: amontoa à volta do caule

Sementeira: em viveiro de Fevereiro a Outubro

Longevidade das sementes – 5 anos

Tempo de germinação:6 -7 dias

terça-feira, 27 de junho de 2006

Brincos de princesa












Este arbusto, conhecido como Brincos de princesa, da família das Onagraceae tem muitas espécies e variedades adaptadas em Portugal. Penso, e tenho muitas dúvidas, que este é a Fuchsia magellanicase alguém tiver outra sugestão, agradeço.

O fruto é considerado comestível, mas dizem que não é muito saboroso. Ainda não o provei, e estou a pensar se o provo ou não. Outra sugestão dada é fazer sumo dos frutos, se alguém provou, diga se é bom.

Nome comum : Brincos de princesa

Nome cientifico: Fuchsia magellanicase

Família:Onagraceae

Origem: Peru até à Terra do Fogo

Utilização: Ornamental, Os frutos são comestíveis

Fotos: Propria