quarta-feira, 10 de abril de 2013

Caminhada 22

[...] A vertente Oeste de cada bosque e todos os terrenos elevados reluziam como os confins dos Elíseos, e o sol nas nossas costas parecia um gentil pastor que nos conduzia ao lar ao fim da tarde. Assim vagueamos para a Terra Santa, até ao dia em que o sol brilhe mais do que nunca e reluza também nos nossos corações e espíritos, iluminando a vida num grande e radiante despertar, tão quente, tranquilo e dourado como uma colina no Outono.
(pag. 82) FIM

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Caminhada 21

[...] É anacrónica a filosofia que não nos manda escutar o cantar do galo nos celeiros das redondezas.
(pag. 79)

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Caminhada 20

[...] Na sua relação com a Natureza, os homens parecem-me, não obstante as suas artes, de condição inferior aos animais.
(pag.73)

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Caminhada 19

[...] Com que homem preferimos lidar: com aquele que nada sabe sobre um assunto e, algo extremamente raro, sabe que nada sabe, ou com aquele que sabe alguma coisa sobre dado assunto, mas julga que sabe tudo?
(pag. 70)

terça-feira, 2 de abril de 2013

Caminhada 18

[...] Penso que, assim como nem todos os alqueires de terra se cultivam, também o homem não deve cultivar todas as suas partes, Parte será semeada, mas a maior parte deve ser prado e floresta, não só para uso imediato, mas para preparar o solo para um futuro distante, mas para a decadência anual da vegetação que nele se mantém.
(pag. 68)