sexta-feira, 28 de julho de 2006

Coentros -2



O coentro (Coriandrum sativum, L.) é uma pequena erva aromática, da família das umbelíferas.

O nome dessa planta tem origem grega, koriandron, que significa percevejo (Theophrastus spp.).e do latim, sativum, que quer dizer o que é semeado.

A parte do percevejo, diz respeito ao estado das sementes verdes, que libertam um cheiro a percevejos esmigalhados. Quando secam este cheiro desaparece dando origem ao normal aroma das sementes de coentros.

E este blog segue de férias.


terça-feira, 18 de julho de 2006

Fambroesa




Rubus idaeus L. , Família Rosaceae

sexta-feira, 14 de julho de 2006

Cabaça (flor)



Sufocada pelo calor, ainda sorriu um pouco para a fotografia.

Lagenaria siceraria(Molina.) Standley. ou Lagenaria vulgaris Ser, família Cucurbitaceae.

A minha dúvida de hoje. Estas duas classificações, são sinónimas ou não?

terça-feira, 11 de julho de 2006

Más notícias









Eu deixei há cinco anos de apostar em citrinos, e acabei por arrancar os que tinha por causa desta lagarta. Os produtos agroquímicos para a neutralizar eram demasiado fortes para o meu quintal, três semanas de intervalo de segurança, fora o que ficava lá.

Agora apareceu-me nas folhas de fambroesa, ainda não sei se é a mesma, mas vou tentar identificar. O tipo de percurso nas folha parece idêntico ao que aparecia nos citrinos.

Se for a mesma dos citrinos, trata-se da lagarta Mineira, Espécie:Phyllocnistis citrella, Família: Gracillaridae, Ordem: Lepidoptera, considerada praga - chave da cultura dos citrinos, foi assinalada pela primeira vez em Portugal, em Julho de 1994, próximo do Patacão (Algarve).

Apresenta quatro estados de desenvolvimento, ovo , larva, pupa, e adulto, dividindo-se o estado de larva em quatro instares, classificados como L1, L2, L3 e pré-pupa.

A luta biológica pode-se efectuar através da acção das espécies parasitóides autóctones, das quais foram já identificadas, na entomofauna regional as seguintes espécies: Pnigalio mediterraneus, Pnigalio sp., Cirrospilus pr. lyncus, C. pictus, C. vittatus e Sympiesis gregori. Estas espécies apesar de poderem exercer acção de parasitismo durante todo o ano, é segundo vários especialistas, nos períodos de Outono/Inverno que têm demonstrado uma maior actividade, contribuindo assim para a limitação natural das populações da praga.

Para já o melhor remédio é apanhar as folhas afectadas e queimá-las.

sexta-feira, 7 de julho de 2006

Groselheira negra









Ribes nigrum L. Família: Grossulariaceae...

quinta-feira, 6 de julho de 2006

Tomilho híbrido









Com alguma reserva, na classificação de variedades e cultivares, aqui vai a minha proposta:
Tomilho híbrido cruzamento do thymus vulgaris x thymus citriodorus, var silver lemon queen flores rosa pálido e folhas com manchas prateadas.

Aroma próximo do thymus vulgaris, mas menos intenso.

segunda-feira, 3 de julho de 2006

Uva crispa


Este arbusto, que frutificou pela primeira vez este ano , deu origem a um fruto, que para minha admiração não é nada ácido.

Trata-se da Ribes uva-crispa L. da família das Grossulariaceae. Aqui devia ser um ponto final mas existe uma guerra entre taxionomistas para saber em que família colocar o género Ribes, a Royal Horticultural Society em Londres, em parte resolveu o problema, classifica o género Ribes na família Grossulariaceae/Saxifragaceae.

Em relação à variedade existe outro problema, esta árvore saiu de brinde na compra duma cerejeira e a etiqueta dizia var. Hinnomaki red, não sei se esta é realmente uma variedade ou apenas um cultivar.

Embora a sua origem seja do norte da Itália, os gregos e os romanos parecem ter ignorado este fruto do género Ribes, a primeira referência escrita em Inglaterra aparece em 1275.

Intitulei o post com uva crispa, à falta de um nome vulgar, já ouvi também a classificação de groselha espim, embora o sabor lembre mais uma mistura de uvas com medronhos do que o sabor das groselhas, que são bem ácidas. Outro nome para este fruto é uva rugosa, não sei se rugosa é a tradução latina de crispa.

Ou seja se calhar ainda não devia colocar este post.espero ajuda...

Mais duas pequenas histórias, Em Inglaterra a resposta tradicional dos pais das crianças inglesas à pergunta “donde vêm os bebes? " é "under a gooseberry bush".

Em Inglaterra eram e são tradicionais os concursos para atribuir um prémio para o maior fruto e o mais saboroso, o que levou a que muitos horticultores desenvolvessem muitas variedades. Existe um testemunho, em poema, de Joy Harris que começa assim:

This is the tale of a Cheshire lad

And what a glorious life he had

By far his greatest claim to fame

Was a record gooseberry to his name

Fruit, na illustraded history, Peter Blackburne-Maze, 2002 CoBear Productions (UK)

Arbustros Silvestres e de Jardim – Bruno P. Kremer – Circulo dos Leitores 1998


sábado, 1 de julho de 2006

Mia Couto 2

"A minha infância ainda está a acontecer. Para mim não é só um tempo, é a capacidade que temos de nos espantar e de sermos encantados, e , nesse aspecto, ainda vivo em estado de infância. Tudo me fascina. Sou muito ingénuo. Sou quase um rural visitando pela primeira vez uma cidade. Mas quero manter isso, apesar de saber que não é muito prático. A única maneira que tenho de ser feliz é ter esta sensação de estranhamento. Como se estivesse a olhar pela primeira vez as coisas. Essa é a minha receita para ser feliz."

Mia Couto à Revista Cara

Espinafre da Nova Zelândia



Esta espécie, Tetragonia expansa, que apresento aqui , pertence à família Aizoaceae. É bastante resistente à falta de água e faz uma boa cobertura do solo, impedindo as infestantes de se desenvolver.

O espinafre conhecido como o verdadeiro é o Spinacia oleracea L. da família Chenopodiaceaee, originário da Ásia. Foi este que deu origem ao mito da série do Popey, embora o efeito dos espinafres no célebre marinheiro, tenha tido como base um erro de divulgação científica em que a percentagem de Ferro neste espinafre vinha majorada 10 vezes em relação ao valor real.

Os outros espinafres, africanos, da família das Amaranthaceae têm várias espécies que são cultivadas, entre elas o Amaranthus cruentus L. (syn. A. hibridus L.) e o Celosia argentea. Há registos pré históricos da sua cultura.