quarta-feira, 27 de julho de 2005

Bachelard


“la nature, on commence par l’aimer sans la connaître, sans la
bien voir, en réalisant dans les choses un amour qui se fonde ailleurs.
Ensuite, on la cherche en détail parce qu’on l’aime en gros, sans savoir
pourquoi.”

Bachelard, 1983, p. 155

quinta-feira, 21 de julho de 2005

Camarinhas


Corema.jpg 
foto http://www.horta.uac.pt 

A camarinha (Corema album) ou camarinheira é um arbusto da família das Empetraceae, é endémico em Portugal.
Frequente em sistemas dunares ou em matas baixas dos pinheirais. Produz um fruto comestível e a sua rama liberta um cheiro semelhante ao mel.
É outro arbusto que poderia ser adaptado como ornamental, mas muito pouco visto sem ser no seu estado natural.
Existe uma cantiga popular antiga que lhe faz honra, e fiquei com interesse em saber se o Senhor da Pedra existe, e se existe se ainda existem por lá camarinhas. 

Fostes ao Senhor da Pedra
Minha rica Mariquinhas...
Nem por isso me trouxestes
Um ramo de camarinhas.
Hei-de ir ao Senhor da Pedra
Para colher as camarinhas...
Mas, meu amor, é de lá
Já mas tinha apanhadinhas.
Fui ao mar às camarinhas
E cacei um camarão...
(coro)
Ai sim, camarinha, ai sim!
Ai sim, camarinha, ai não!
Ai sim, camarinha, ai sim!
Camarinha, ai sim!
Camarinha, ai não

quinta-feira, 14 de julho de 2005

A Transplatação de um Dragoeiro de 3m de altura

Mudei de casa e resolvi levar o dragoeiro comigo
O Dragoeiro, Dracaena Draco (do grego drakaina = dragão e do latim draco = dragão) originária da Macronésia (Madeira, Canárias e Cabo Verde), pertence à família das (agavaceae) e é uma das árvores que 
está na Red List da IUCN. Draco_1.jpg Como estou a mudar de casa e tinha um dragoeiro que possivelmente iria ser arrancado por futuros donos, principalmente por estar num local não próprio, decidi mudá-lo, tinha 3,90m e 20 anos, foi um dia de trabalho e sempre a pensar se iria resultar. Coloco agora o post porque já passou um mês e parece e está bem, mesmo depois desta onda de calor. A ideia de que poderia resultar é devido ao facto de o dragoeiro ter reservas alimentares no seu tronco e estas permitirem a adaptação e a reconstituição das raízes. 
Draco_2.jpg 
Conhecida em Inglês por dragon tree, este nome vem do mito grego, o décimo trabalho de Hércules, as maçãs de Hespérides. Para as puder colher, Atlas disse que Hércules teria que vencer o dragão (penso que existe outra versão em que é o próprio Atlas que o mata) e tendo vencido, o sangue do dragão escorreu para a terra e nasceu esta árvore. A seiva da árvore conhecida na Farmacopeia europeia como sangue de dragão, ainda hoje é investigada A sua resina, avermelhada, tem aplicações curativas, ou tinha, motivo por que o sangue de drago e o dragoeiro ainda hoje vogam numa nuvem de magia e feitiço.

terça-feira, 12 de julho de 2005

O fruto do imbondeiro

O fruto do imbondeiro

imbondeiro_1.jpg


Finalmente parti o fruto, as sementes encontram-se no meio daquela massa branca. Se alguém quiser experimentar semear um imbondeiro, nem que seja para bonsai , diga, que eu envio sementes.

domingo, 10 de julho de 2005

Porque voam os patos em V

¿Por qué los patos vuelan en V?

El primero que levanta vuelo abre camino al segundo, que despeja el aire al tercero, y la energía del tercero alza al cuarto, que ayuda al quinto, y el impulso del quinto empuja al sexto, y así, prestándose fuerza en el vuelo compartido, van los muchos patos subiendo y navegando, juntos, en el alto cielo.

Cuando se cansa el pato que hace punta, baja a la cola de la bandada y deja su lugar a otro pato.

Todos se van turnando, atrás y adelante, y ninguno se cree superpato por volar adelante, ni subpato por marchar atrás. Y cuando algún pato, exhausto, se queda en el camino, dos patos se salen del grupo y lo acompañan y esperan, hasta que se recupera o cae.

Juan Díaz Bordenave no es patólogo, pero en su larga vida ha visto mucho vuelo. El sigue creyendo, contra toda evidencia, que los patos unidos jamás serán vencidos.»

Fernando Eimcke

sexta-feira, 8 de julho de 2005

Sabedoria popular ou não


"Águas passadas não moem moinhos"


Para mim, as águas passadas também podem moer moinhos, basta atender ao ciclo da água.