sexta-feira, 29 de setembro de 2006

anona (1)

























Annona cherimola, Mill da família Annonaceae.
Esta família tem cerca de 46 géneros diferentes e 600 espécies.
A planta da fotografia nasceu por semente, dum fruto comprado. Adapta-se bem ao nosso clima mas só deve ser posta em campo aberto quando o tronco já estiver lenhificado.
A foto de cima, é duma árvore com 3 anos que deu flor pela primeira vez , a foto de baixo, é do ano passado, duma árvore já com 7 anos.

Nome comum : Anona
Nome cientifico: Annona cherimola, Mill
Família: Annonaceae
Origem:
Utilização: Frutos comestíveis
Planta da foto: nasceu por semente dum fruto comprado
Fotos: pessoais


quarta-feira, 27 de setembro de 2006

Arruda (6)













A arruda chegou ao Brasil pelas mãos dos portugueses, bastante cedo. E a sua fama propagou-se.
Conforme antigas crenças populares, havia partes do corpo consideradas mais vulneráveis à penetração dos malefícios e das doenças, tais como a boca, o nariz, os olhos e os ouvidos. Nesta gravura, de Jean Baptiste Debret, é possível observar uma vendedora de arruda e três mulheres a a tentar proteger-se com arruda. No seu livro pode-se ler

"Formigavam (nas ruas) tipos hoje desaparecidos que eram representativos de outros costumes e outras idéias, os andadores das almas e pedintes de irmandades (...),Vendedores de arruda(...)

Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, Jean Baptiste Debret (1768-1848) republicado em 1989, Belo Horizonte, Itatiaia, 4 vols,


Arruda (5)

...e tambem põe exemplo, dizendo (Dioscorides), como nós [comemos] arruda, e pode ser que arruda se usáse mais nesse tempo que agora, por ser forte cheiro; e mais entonçes usariam da arruda medicinalmente, por ser contra a peste e contra o veneno; e tambem alguns praticos reçeitam salada feita de arruda e de outras cousas, no regimento da peste.

Fala de Garcia de Orta in Colóquio dos simples e drogas da India, volume II, pag. 7, Colóquio 26, "Do gengivre" Edição INCM

terça-feira, 26 de setembro de 2006

Arruda (4)

OFÉLIA (À Rainha)
...Arruda para vós, para mim também alguma coisa - vamos chamar de erva da graça dos Domingos; ah, tem que usar a sua arruda de modo diferente. ..


Acto 4; cena3 HAMLET Shakespeare

segunda-feira, 25 de setembro de 2006

Cézanne
















Rochas na encosta do castelo negro (1900)

sexta-feira, 22 de setembro de 2006

Begónia



Begónia rex var. "caracol" (escargot, como se encontra por aí).

terça-feira, 19 de setembro de 2006

Arruda (3)

Se consultarmos livros sobre plantas medicinais, verifica-se que aparecem diversas indicações para a utilização da arruda, tanto para uso interno ou uso externo, Alguns indicam-na como tóxica.
Nestes casos, tenho dois livros de referência, escritos por especialistas em Farmacognosia (especialidade das ciências farmacêuticas que estudam os fármacos retirados de produtos naturais).
1) Farmacognosia de Aloísio Fernandes Costa -3 volumes, cada um com cerca de 1000páginas, e é necessário algum conhecimento de Química para os entender na totalidade
2) Plantas e Produtos vegetais em Fitoterapia de A. Proença da Cunha, Alda P. da Silva e Odete R. Roque, Este, embora sendo um livro técnico, de leitura fácil.
São ambos editados pela Fundação Calouste Gulbenkian.
O que aparece sobre a arruda aqui
Em 1) fala da R. graveolens, como sendo a Arruda de França, e em Portugal cita como existentes a R. chalepensis e a R. montana (mas esta é a conhecida por arrudão e de folhas diferentes). A R. chalepensis distingue-se da R. graveolens por a primeira ter as pétalas de margem fimbriada (ainda tenho que ir ver o que é isto).
Em ambos os livros se faz referência à precaução que deve existir na utilização desta planta como erva medicinal e aromática, deve-se ter em atenção as doses, a utilizar infusão a segunda referência fala em concentrações abaixo de 1%.
É possível a planta causar dermatites durante a colheita por acção fototóxica (à exposição da luz).
Contém metilnonilcetona que acima da dose terapêutica pode ser abortiva (é um abortivo de uso popular mas muito perigoso devido à sua toxidade).

Nos usos Etnomédicos e médicos indicam:
Varizes e hemorroidal, Amenorreia, espasmos gastrinstestinais e como vermífugo, Externamente em inflamações orofaríngeas, odontalgias, em doenças de pele e doenças osteoarticulares.

Toda esta utilização com doses muito especificas, não é uma planta, pelo que li, para utilização regular e despreocupada.

Arruda (3)

Conforme antigas crenças populares, havia partes do corpo consideradas mais vulneráveis à penetração dos malefícios e das doenças, tais como a boca, o nariz, os olhos e os ouvidos.
Nesta gravura, do século XIX, de Jean Baptiste Debret (Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, 1989, Belo Horizonte, Itatiaia, 4 vols), é possível observar três negras a tentar proteger-se com arruda.

segunda-feira, 18 de setembro de 2006

Arruda (2)























Continuo a ter dúvidas sobre a classificação, se atender só à folha, mas aceito as sugestões. Principalmente se alguém souber pormenores de diferenciação destas duas espécies.

quinta-feira, 14 de setembro de 2006

Arruda (1)
















Este é o fruto da arruda, em princípio da Ruta chalepensis L., família das Rutáceas. Este ano plantei-a para a conhecer.

É uma planta estranha, a começar nos nomes usados popularmente, deixo aqui alguns deles, até pelo contraditório que aparentam

Erva da graça

Erva da inveja

Erva da bruxas