- És tu sol? - gritou a Sementinha com tamanha força que ficou rouca.
- Sou, sim, minha amiguinha! Vem depressa, anda!...
A Sementinha perdeu a cabeça com o entusiasmo de se ver libertada. E subiu mais, num esforço sem olhar a canseiras. Cada vez mais e sempre mais, pensando com alegria: “É agora! É agora, sim, tenho a certeza!”
Mal passou a última porta do palácio onde a Terra-Feiticeira a prendera, a nossa amiga ficou tonta com a luz e as cores do campo. E chorou a alegria enorme de se ver em liberdade. […]
in A Vida Mágica da Sementinha, uma breve história do trigo
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