Nunca
tinha compreendido que a possibilidade de nos concebermos a nós próprios como
uma coisa una e ordenada, como um ser humano, depende da existência de uma
probabilidade de futuro.
O
próprio sentido do eu assenta no facto de ele poder existir no dia seguinte
também (pag. 96).
Neste
romance Lars Gustafsson utiliza um processo muito simples e muitas vezes
explorado, que consiste em aproveitar apontamentos particulares encontrados
depois da morte do personagem e publicados por ordem aproximada (na introdução do
livro por Carl:Gustav Bjurstrom).
(Fotografias em Cascais)
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