domingo, 10 de janeiro de 2016

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Nunca tinha compreendido que a possibilidade de nos concebermos a nós próprios como uma coisa una e ordenada, como um ser humano, depende da existência de uma probabilidade de futuro.

O próprio sentido do eu assenta no facto de ele poder existir no dia seguinte também (pag. 96).

Neste romance Lars Gustafsson utiliza um processo muito simples e muitas vezes explorado, que consiste em aproveitar apontamentos particulares encontrados depois da morte do personagem e publicados por ordem aproximada (na introdução do livro por Carl:Gustav Bjurstrom).
(Fotografias em Cascais)


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