Esta é uma das plantas que se encontra em quase todos os viveiros, a da fotografia é a Phormium tenax, J.R. & G. Forst, variegata, existindo também com folha toda verde e a variedade purpureum.
Tem vários nomes vulgares, além do citado no título. Nos Açores chamam-lhe espadana ou tabua, os brasileiros fórmio. É originária da Nova Zelândia, e o seu nome local em dialecto Maori é harakeke.
Em relação à família que pertence, coloquei Agavaceae no marcador, por ser a classificação da fonte mais segura. Pode estar desactualizada, apareceu-me, na pesquisa que fiz no Google, como pertencendo à família Phormiaceae, o que seria uma nova família criada. Nessa pesquisa também aparece como sendo da família Hemerocallidaceae e das Liliaceae … como sempre se alguém me esclarecer agradeço.
A minha preferência por esta planta, já de alguns anos a esta parte, é pela sua utilidade, e as diversa utilizações que tem. É daquelas plantas que que tem uma história que a maior parte das pessoas que a possui no jardim, desconhece.
Primeiro, é a minha ráfia, ou corda do quintal, as tiras que se destacam das folhas são bastante resistentes, (Na Quinta do Sargaçal, preferem a Cordlyne spp) mesmo mais resistente que a ráfia, além de se utilizar tanto “fresca” como seca.
Num site dos Açores, encontram-se transcrições do aproveitamento desta planta, que teria sido introduzida em Portugal, em 1789, pelo Abade José Correia da Serra., em termos industriais, que remontam ao sec. XIX
" Na magnífica propriedade de Lameiro do Sr. Conde de Jácome Correia, tivemos a oportunidade de ver a cultura da espadana, com aplicação industrial. A área é de 20 hectares. Tem instalada uma oficina, dotada de mecanismo apropriados para o desfibramento das folhas, o qual produz uma matéria téxtil muito resistente e que é exportada para Inglaterra e para o Porto, onde é aplicada no fabrico de cordas e de tecidos grosseiros"(Silva, 1893).
Para finalizar, mais utilizações desta planta
- As sementes tostadas servem como sucedânio do café.
- O néctar das flores (flores vermelho alaranjada) é comestível e saboroso.
- Retira-se uma boa goma (edible gum) da base das folhas.
- Aguenta bem os ventos, podendo servir como corta vento.
- Da espiga que chega a ter 2 metros de altura ou mais, o caule tem uma consistência próxima da cortiça, e é um óptimo material para fazer bóias para a pesca (utilização ainda restrita, penso eu…)
Tem vários nomes vulgares, além do citado no título. Nos Açores chamam-lhe espadana ou tabua, os brasileiros fórmio. É originária da Nova Zelândia, e o seu nome local em dialecto Maori é harakeke.
Em relação à família que pertence, coloquei Agavaceae no marcador, por ser a classificação da fonte mais segura. Pode estar desactualizada, apareceu-me, na pesquisa que fiz no Google, como pertencendo à família Phormiaceae, o que seria uma nova família criada. Nessa pesquisa também aparece como sendo da família Hemerocallidaceae e das Liliaceae … como sempre se alguém me esclarecer agradeço.
A minha preferência por esta planta, já de alguns anos a esta parte, é pela sua utilidade, e as diversa utilizações que tem. É daquelas plantas que que tem uma história que a maior parte das pessoas que a possui no jardim, desconhece.
Primeiro, é a minha ráfia, ou corda do quintal, as tiras que se destacam das folhas são bastante resistentes, (Na Quinta do Sargaçal, preferem a Cordlyne spp) mesmo mais resistente que a ráfia, além de se utilizar tanto “fresca” como seca.
Num site dos Açores, encontram-se transcrições do aproveitamento desta planta, que teria sido introduzida em Portugal, em 1789, pelo Abade José Correia da Serra., em termos industriais, que remontam ao sec. XIX
" Na magnífica propriedade de Lameiro do Sr. Conde de Jácome Correia, tivemos a oportunidade de ver a cultura da espadana, com aplicação industrial. A área é de 20 hectares. Tem instalada uma oficina, dotada de mecanismo apropriados para o desfibramento das folhas, o qual produz uma matéria téxtil muito resistente e que é exportada para Inglaterra e para o Porto, onde é aplicada no fabrico de cordas e de tecidos grosseiros"(Silva, 1893).
Para finalizar, mais utilizações desta planta
- As sementes tostadas servem como sucedânio do café.
- O néctar das flores (flores vermelho alaranjada) é comestível e saboroso.
- Retira-se uma boa goma (edible gum) da base das folhas.
- Aguenta bem os ventos, podendo servir como corta vento.
- Da espiga que chega a ter 2 metros de altura ou mais, o caule tem uma consistência próxima da cortiça, e é um óptimo material para fazer bóias para a pesca (utilização ainda restrita, penso eu…)
2 comentários:
Pela bibliografia mais atualizada, a família de Phormium tenax - lírio-da Nova Zelândia, é da família Hemerocallidaceae (SOUZA & LORENZI, 2008).
Conheci as utilizações etnobotanicas do linho da Nova-zelandia quando vim morar para os Açores. É de facto uma planta muito útil e tenho pena que as suas qualidades, ao nível da produção de fibras, tenham sido tornadas injustamente obsoletas.
Rui
http://bushcraft-pt.org/
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