



No que encontrei, a razão
mais relevante será a de que as suas folhas e raízes protegiam contra as serpentes. Essa referência é antiga, o autor é Johann Wonnecke von Kaubque que latinizou o seu nome para Johannes de Cuba, médico em Frankfurt e publicou o que é considerado um dos primeiros livros de história natural, Gart der Gesundheit (1485) posteriormente traduzido para latim com o título de Hortus sanitati (1491), que se poderá traduzir como um Jardim Saudável ou o Jardim da Saúde,um livro em que aceita muitas lendas, sem crítica de análise, tipo sereias e Minotauro (existe quem refira a primeira publicação em 1473).

Natural da zona entre a costa mediterrânea grega e as Balcãs.
Não parece uma planta mediterrânea, mais se assemelha a uma flor tropical.
Trata-se do Dracunculus vulgaris, Schott. (1832), da família dos jarros. É considerada semi-espontânea em Portugal, com vários nomes, desde planta cobra, serpentina, lírio –dragão (tentando traduzir o nome inglês).
O apêndice central da flor, no caso da fotografia tem 70 cm de comprimento, dizem que pode chegar aos 135cm em jardim.
Com esta beleza toda tem um senão, quando a flor abre cheira a carne podre, durante um dia ou dois, assim atrai as moscas que são os seus polinizadores.
Todas as partes aéreas são venenosas.
Encontrei um site que relata o uso dos bolbos, na sua zona de origem, na alimentação, mas que seria necessário fervê-los durante um tempo considerável para libertar as toxinas ( amodos como o inhame nos Açores).
Encontrei um site que relata o uso dos bolbos, na sua zona de origem, na alimentação, mas que seria necessário fervê-los durante um tempo considerável para libertar as toxinas ( amodos como o inhame nos Açores).