terça-feira, 28 de outubro de 2008

René Char

Nos nossos jardins, preparam-se florestas

Poeta francês (1907-1988).

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Papaia (2)

Começou como uma brincadeira (e de certa maneira continua a ser) junto ao meu local de trabalho ficou um canteiro cheio de restos de obras, dum edifício novo.
Falei com o jardineiro, um homem para cerca de 2ha, e pedi-lhe para ir lá deitar os cortes da relva que iam para o contentor . Falei com o homem da máquinas de café automáticas que ia deitar no contentor as borras do café, chá e chocolate para as colocar lá. Associado a regas regulares, durante 3 anos, mais as espécies excedentes do meu quintal, tem dado alguns resultados. Sem esquecer a orientação do canteiro – Sul, rodeado por um edifício a NO , N e a NE de quatro pisos, que cortam os ventos dominantes na zona.
Hoje em destaque as papaieiras do jardim escondido.
Já aqui mostrei a flor feminina do ano passado e cujos frutos acabaram por não vingar. Este ano com uma rega maior e com um Verão que não foi tão quente como o do ano passado, está com o aspecto que se vê na fotografia.

A classificação mais simples das papaieiras é a seguinte :

Tipo macho puro – Flores em inflorescências compridas e complexas quanto ao tipo de flores.
Tipo hermafrodita – As inflorescências têm poucas flores e estas são hermafroditas.
Tipo Fêmea – Com poucas flores sem estames.

Existe outro tipo e classificação em que se definem cinco tipo de flores diferentes, comuns ou não na mesma árvore e se formam quatro grupos diferentes de papaieiras em que se admite influências ecológicas mno aparecimento de diferentes tipos de flores. Ou seja ainda não é assunto em que a discussão técnica esteja arrumada.
Prefiro dizer que esta papaieira é hermafrodita, ou seja é auto fértil.
A flor masculina deste ano.

domingo, 26 de outubro de 2008

Bibliografia (1)



Este é um excelente livro técnico, onde aprendi muito sobre as frutas tropicais.
O sub título é “Espécie com frutos comestíveis”. O autor leva à letra este termo, referenciando inclusive os pequenos frutos que são usados em necessidade de sobrevivência, ou seja quando há fome, na dureza que a palavra indica quando a associamos a zonas como África e outras paragens tropicais.

Título: Fruticultura Tropical - Espécies com frutos comestíveis,
Vol. I - Espécies de A a D
Vol. II - Espécies de E a O
Vol III -Espécies de P a Z
Autor: J. E. Mendes Ferrão
Ano de Publicação: 1999 - 2002
Editora - IICT

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Guarda -sol

Eu quando vejo bagas numa planta, fica-me a um bichinho cá dentro a moer, a moer, para tentar descobrir se esse fruto não terá alguma utilidade.

Neste caso estamos a falar duma planta, usada como planta de interior com grande divulgação em Portugal. Os brasileiros chamam-lhe planta guarda-sol.
Pela primeira vez vi a sua frutificação, ainda se encontra num vaso mas está com um porte grande. É uma planta muito resistente, já se encontra no exterior há alguns anos e pega facilmente de estaca. Antes de avançar,gostava de avisar que até prova em contrário, as bagas desta são tóxicas.

A sua classificação é Schefflera arboricola Hay, (também conhecida como Heptapleurum arboricola Hayata), na planta da fotografia é a var. variegata, por ter a folha em tons de amarelo e verde.

A sua origem é Taiwan, mais precisamente da ilha de Hainan.
Daí fui à procura na origem, realmente a Flora da China , faz referência como sendo uma planta com utilização medicinal e ornamental. Da parte medicinal não encontrei mais referências, só que as suas raízes secas são vendidas como adubo verde, mas num site que não me dá grande confiança.

Vou pesquisar mais tarde e talvez volte a falar deste guarda-sol.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Eduardo Lourenço

Ao realismo da aceitação do inaceitável preferimos sempre a luta pelo ainda não possível e até pelo impossível.

In "O Labirinto da Saudade", no capítulo- Sérgio como mito cultural -Edições D. Quixote