quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Estou baralhado

Votar contra a introdução de metas nos biocombustíveis (!?)

Ask Europe’s Head of States to Say No to Biofuel Targets


Retirado de:
http://www.regenwald.org/protestaktion.php?id=138

Na cimeira de 8-9 de Março os primeiros-ministros/presidentes da União Europeia vão votar quanto à imposição de biocombustíveis.
Como sabem os biocombustíveis são produzidos a partir de material vegetal (desde milho a óleo de fritos) e permitem reduzir (em teoria!) o consumo de combustíveis fósseis e portanto ajudar os objectivos europeus quanto ao Protocolo de Quioto.

A indústria automóvel está a favor da obrigatoriedade de elevadas percentagens de biocombustíveis para a Europa porque assim pode ser que evitem a imposição de limites de velocidade (embutidos nos próprios carros) e a introdução de medidas exigentes de eficiência energética. Estas são as duas medidas que realmente são necessárias, mas claro que vão fugir quanto puderem. A indústria da engenharia genética está aqui metida na esperança de que os biocombustíveis signifiquem um grande novo mercado para as suas colheitas de Frankenstein.

6 comentários:

  1. A protecção do meio ambiente é cada vez mais uma obrigação. Mas como se sabe os interesses económicos colidem com esse e porque os lideres mundiais ascendem ao poder através de campanhas subsidiadas também por grandes empresas que se dedicam à exploração do petróleo e seus derivados, naturalmente que ficam à partida prejudicadas todas as intenções no sentido de se preservar o ambiente, casa vez mais afectados pelo CO2 libertado pelos escapes dos automóveis por consumirem combustíveis fósseis. Não estamos por isso em presença de nada de novo no tocante aos combustíveis alternativos e menos
    poluentes. Pessoalmente não acredito na implementação nem a curto nem a médio prazo de medidas
    no sentido incentivadoras do consumo de biocombustíveis.

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  2. Mas à partida os bio combustíveis têm um balanço zero. Porque as plantas absorvem da atmosfera, manda-se para a atmosfera e voltam a absorver.
    Os combustíveis fosseis estão armazenados desde o tempo em que não sabemos qual a composição da atmosfera, e é carbono que se acrescenta. À partida parecia-me uma medida correcta e ingenuamente ainda não tinha pensado no facto do circuito estar a ser afectado pelas multinacionais.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Julgo uma alternativa viável usar esses "biocombustíveis". Como já assinalaram os dois outros leitores, é necessário reduzir a emissão de gás carbônico.

    Aqui no Brasil há considerável pesquisa acerca de novas alternativas, como o biodiesel. Muitas plantas nativas e abundantes, que crescem nos quintais como matinho qualquer, podem ser aproveitadas, como a mamona.

    Parabéns pelo blog de temática ecológica. Estava mesmo procurando por pessoas que estivessem preocupadas com os problemas do meio ambiente, tão nossos quanto possíveis.

    Cumprimentos,

    Geise
    http://www.kasulo.blogger.com.br

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  5. Anónimo1/3/07 11:01

    utilização do biocombustível tem uma certa viabilidade e pode ser feito já. Podemos produzir biodiesel a partir do óleo vegetal, novo ou reciclado. Pode se usar o óleo vegetal directo nos motores diesel, naturalmente equipados com kit's (à semelhança dos motores a gasolina, adaptados a GPL). O óleo vegetal até pode ser adicionado, nos motores com certos tipos de bomba injectora, ao gasóleo, em percentagens até 30 ou 50%. Há um forum sobre isso:
    http://novaenergia.net/forum/index.php

    Também já está à venda, em Portugal, o equipamento necessário para adaptar os carros:

    http://seealte.europecon.net/

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  6. Para mim o biodiesel é uma boa solução, e vou acompanhando o desenvolvimento da tecnologia, o que este site me alertou, foi a possível utilização em massa desta tecnologia, vai ser boa para quem?
    Ou o site que cito enquadra-se nas famosas teorias da conspiração ou existe um fundo de verdade na possível massificação a partir de escalas agrícolas em grande escala

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